20071128

Dream a Little

Horário nobre. TV ligada. Intervalo comercial = Varejistas desesperadas pelos tostões do consumidor no natal, uma gritando preços e promoções mais alto que a outra durante 15 e 30 segundos.

Para fugir dessa feira, a BBDO da Nova Zelândia criou uma campanha bem interessante para a loja
FlyBuys. No natal, compramos sonhos, e não só presentes. E por que não realizar esse sonho? Filme bacana:


Fly Buys
Colocado por firat


Forma divertida de mostrar variedade de produtos. Pelo menos é muito mais persuasiva do que utilizar “estrelas-recém-ressuscitadas-da-década-de-90”, como a Tesco resolveu fazer:

Um odê [e palmas] para AXE

Dia de Ação de Graças é hora de celebrar e agradecer tudo que aconteceu de bom no ano. Para quem conhece o efeito AXE, isso só pode significar celebrar todas as mulheres a mais na agenda de telefones. Palmas pra BBH NY. Viral divertido...

20071127

Diversão Coletiva


Será que nós nos divertimos junto com os outros seres humanos? Não me refiro aos amigos, familiares e etc, mas às pessoas em geral. Por que conversamos com estranhos sobre o tempo, o governo, a fila do banco, mas não conversamos sobre se divertir?

Pode parecer uma reflexão esquisita e imbecil, mas por que não? Imagine o quão divertido seria se todo o mundo se unisse para uma brincadeira ou para uma festa. Isso sim é um grande sonho (im)possível. Talvez seja esse o pensamento de ações incríveis como uma ação do XBox na Austrália em 2006 e milhares de outras formas de diversão para todos.

Pensando nessa proposta de diversão coletiva, a operadora européia Orange lançou seu último filme, dizendo para as pessoas se divertirem mais. Pode parecer “overpromissing” ou qualquer outro jargão chato, mas o mundo seria muito mais feliz se as pessoas fossem descontraídas como no filme:

A execução me lembra um pouco do filme de Absolut que ganhou Cannes esse ano e deu origem a garrafa especial de Absolut Disco.

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Outra brincadeira global que certamente deixaria o mundo bem mais interessante, ou pelo menos agitaria as coisas, é a campanha da Swatch. O interessante é a relação entre os filmes. A China "shaking the world" e a Europa devolvendo:
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Ou ainda o último filme de Guiness. Uma brincadeira muito divertida (e bem feita):
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PowerPoint: uma arma de destruição em massa

O PowerPoint pode não ser o melhor programa do mundo, mas não há dúvidas quanto a sua utilidade para expressar idéias. O problema é que a maioria das pessoas (especialmente clientes =D) banalizam o programa com apresentações confusas, insuportáveis e infindáveis.

Não há nada mais irritante do que aquele ppt com aquela imagem de praia no fundo, música da Enya de fundo e texto com animações diferentes em cada slide. E aquela apresentação com milhões de slides carregados de texto em fonte 8 que mais parecem um contrato de seguradora?! Nada mais insuportável.

Essas apresentações matam! Se não matam de tédio, matam de nervoso quando você sabe que tem que extrair algum tipo de informação daqueles (milhares) slides. Por essas razões, lutemos contra essa arma letal:

20071122

Party Animals

Enquanto vemos dezenas de propagandas de sucos com famílias felizes (emprestadas dos comerciais de margarinas) por aqui, algumas marcas estão dando passos mais arrojados lá fora.


Orangina, um suco feito com laranja e tangerina, resolveu usar um argumento “novo” para vender mais: sexo. Para deixar o cenário ainda mais interessante (ou bizarro), resolveu levar a sério seu conceito de bebida natural, colocando animais selvagens mais sexy em sua campanha:



E para materializar o conceito de “Naturellement Pulpeuse” (Naturally Juice - algo como “naturamente polpudo ou suculento), a marca promoveu o “Ze Crazy Zoo” no dia 20 de outubro, uma festa com pessoas fantasiadas de animais cheios de sexy appeal. No site é dá pra ver como ficaram as fantasias um tanto quanto peculiares.

Para alguns pode ser um desperdício de dinheiro, mas a iniciativa é no mínimo diferente.

O fim dos tempos

O cenário é conhecido por todos: Somos bombardeados por informações a cada segundo. Lemos algo em torno de 10 revistas, 7 jornais, 50 blogs por semana mas nos tornamos incapazes de terminar de ler aquele livro que está há meses na cabeceira. Não há tempo [descrição ótima dessa rotina angustiante].

O único tempo que nos resta é aquele tempinho ínfimo: 10 minutos pensando em nada antes de dormir ou o tempo pra chegar ao trabalho (não tão ínfimo no caso de São Paulo). O resto do tempo. Mas quem disse que esse tempo tem de ser assim, "subaproveitado". Somos máquinas de informação e TEMOS que explorá-lo melhor.

A nova campanha da Vodafone no Reino Unido, criada pela BBH Londres, propõe o uso desse tempo tão raro para navegar na internet através do celular. O filme é bacana, mas o argumento não é o melhor exemplo de persuasão:




De qualquer forma, o ponto é limitar ainda mais o"tempo livre". Ou será ganhar tempo?

 
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