Daí a editora Meio&Mensagem lança a Meio Digital.
De acordo com newsletter com a ultima edição M&M, a Meio Digital nasce para ser uma publicação de pensamento, estratégia e inovação em negócios que trafegam sobre plataformas digitais, tanto no mundo do marketing como na industria da comunicação.
Não é a primeira vez que uma publicação voltada para discutir a ontologia do mercado “digital” é lançada. Nos idos de 2000, pré e um pouco depois da bolha, a variedade absurda de títulos que tentavam dissecar o emergente mercado online dava náuseas. Conseqüentemente, a Internet tinha uma importância muito maior do que deveria, assim como as pessoas que se consideravam bandeirantes digitais. O desfile de picaretas no cenário digital era assustador.
Depois de tantos anos, se esse povo não aprendeu a lidar com Web, é melhor que não aprendam. Ninguém vai suportar as atrocidades que esse povo vai cometer por conta da omissão às mudanças. Que montem pousadas, comprem veleiros ou que se mudem pra Plutão.
Depois de ler esse engodo editorial, dúvidas surgiram:
Para que ler uma revista que copia forma e conteúdo da mãe de todas, a Wired?
O que é aquela quantidade indecente de clichês?
Como levar a sério uma revista que fala sobre Metaverso – O ambiente digital que transforma as marcas – quando TODOS os formadores de opinião, incluindo a mãe de todas, a Wired, falam que Second Life é o erro?
Como confiar em uma revista que dá voz – e é “aconselhada” – pelas mesmas figurinhas carimbadas e duvidosas de 10 anos atrás? Gente que continua no mesmo lugar, fazendo as mesmas coisas de sempre?
Respeite seu intelecto: compre a original.
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